domingo, 31 de janeiro de 2010

O livro negro das cores - Parte 3

Uma vez aberto, «O livro negro das cores» foi consumido por um grande número de crianças de escolas e jardins de infância do Agrupamento. À semelhança do Tomás, juntos «redescobrimos a riqueza sensorial do nosso corpo»:


O livro negro das cores - Parte 2

Depois de «ligeiramente aquecido com exploração do título e da capa», o «Livro negro das cores» é apresentado, em tamanho XXL.

A ideia do livro em formato grande surgiu daqui.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O livro negro das cores - Parte 1

A propósito de «O livro negro das cores», de Menena Cottin e Rosana Faría, da Editora Bruaá, e ainda antes de o conhecerem, as crianças dos jardins de infância de Sátão e de Pedrosas, os alunos da EB1 de Pedrosas, do 4º ano, turmas A e C, da EB1 de Sátão e os alunos da EB 2,3 pensaram as cores e o mundo através dos seus cheiros, sabores, texturas e sons.
- Filo... quê??!!!! Perguntaram os mais novos
Filosofámos ... Pensámos, questionámo-nos...
Sem «certos» ou «errados».
Algumas opiniões sobre o título do livro:
- «Não fica bem, porque é negro e negro não fica bem com cores clarinhas. Negro é escuro».
- «Não tem nada a ver, porque se é negro não pode ter cores.»; «O preto é uma cor escura... parecida com os pretos, os negros, os mulatos.»; «Quando se fala de cores é colorido, não é negro! Tipo amarelo, verde, cor do arco-íris. E não entra preto, azul escuro, cinzento, branco».

Algumas opinições sobre as cores:
- Vermelho: «É uma cor colorida»; «É forte ... o sangue dos guerreiros que morreram nas batalhas»; «Forte e cheio de força... tem músculos. Faz zangar (por causa do touro)»; «é a cor do sangue e por isso, às vezes, é triste... choro, dói, grito».; «É quente de mais... fogo, lava. Escalda»; «O vermelho é envergonhado. É a cor da vergonha».
- Amarelo: «É a areia da praia, suave, fofa, macia. Mas pode ser pegajoso, quando é areia seca»; «É quentinho, porque é a cor do sol e do girassol»; «É mole como a manteiga e áspero como o limão».
- Castanho: «É a terra seca e a lama»; «É triste. Mas pode ficar quente quando acendemos a lareira, quando comemos castanhas quentinhas. Sabe a chocolate quente».
- Azul: «É a cor do céu e do mar. É bonito e suave, porque os lagos e o céu são do mais bonito que há»; «É vivo e calmo, porque é quente no Verão e frio no Inverno»;
- Verde: «É a cor da Natureza, do Ambiente, da relva...»; «Sabe a caldo verde e a couves»; «É calmo e não faz mal nenhum».
E o preto?
-«É feio como os morcegos»; «frio e assustador como os monstros»; «É uma cor triste, por isso a gente não fala muito dele»; «É a cor da morte e também da moda. Então, faz-nos sentir mal e bem»; «É a cor dos olhos e do cabelo»; «É escuridão».
Apresentado o livro, explorou-se a capa, mostrou-se brevemente o interior e referiu-se que a obra nos fala do Tomás, um menino diferente.
O Tomás é:
- mulato; cego; anda vestido de preto; O menino é cego e ve tudo preto. Não vê as cores e só vê preto. No livro (capa) está relva e flores, mas ele não vê; As cores do Tomás são pretas e escuras; É solitário ou triste».

sábado, 23 de janeiro de 2010

Leituras quentinhas: Um dia de tempestade

Como lá fora faz frio, a Biblioteca da EB1 preparou uma Hora do Conto «aconchegadinha». Envoltas num cachecol gigante, as crianças acompanharam a aventura do pequeno Ouriço-Cacheiro, num dia de grande tempestade. Uma belíssima história sobre os valores da amizade e da generosidade, da autoria de Christina Butler e ilustrações de Tina Macnaughton, da editora Educação Nacional. No final, as crianças construiram o cachecol, as luvas e o gorro.

Sinopse:
Ao ver o seu ninho levado pela força do vento, o pequeno Ouriço-Cacheiro resolveu ir para a casa do seu amigo Texugo. Enfiou um gorro de lã, colocou um cachecol à volta do pescoço e calçou umas luvas. Pelo caminho, conheceu uma família de ratinhos, uma lontra e um veado bebé, todos a tremerem de frio. Um a um, o pequeno Ouriço-Cacheiro vai ajudá-los a enfrentar a terrível tempestade. E ele? Será que vai chegar salvo à casa do Texugo?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em tempo de visita ao Menino... Babushka

Nos primeiros dias de Janeiro, na Hora do Conto da Biblioteca da EB 1, as crianças seguiram Babushka e o seu canário amarelo numa caminhada para Belém e conheceram um bebé recém-nascido muito especial. O texto é da autoria de Sandra Ann Horn e as ilustrações de Sophie Fatus, editado por Campos das Letras.




Sinopse: Na casa de Babushka não se vê um grão de pó ou vestígio de sujidade: as janelas cheiram a lavado, o chão, os castiçais e o peitoril da janela brilham de asseio. Mas Babushka está tão preocupada com o pó e a sujidade, que não se apercebe do que de maravilhoso acontece à sua volta: a nova estrela que brilha no céu, o anjo pairando no seu jardim, a excitante notícia trazida pelos três reis magos que a vão visitar.É então que Babushka tem um estranho sonho em que um anjo lhe anuncia cantando que um menino nasceu numa manjedoura. Babushka fica horrorizada só de pensar que o pobre bebé possa estar cheio de frio naquele estábulo. Decidida a oferecer-lhe a sua ajuda, depois de os reis magos terem partido, põe-se também a caminho, levando consigo um xaile para aquecer o bebé e uma cesta cheia de presentes. Mas na viagem encontra a mais diversa gente e depressa aprende uma valiosa lição.